Ponta do Pai Vitório, um paraíso em Búzios
A Ponta do Pai Vitório, em Búzios, é uma falha geológica que avança sobre o mar, formando uma linda paisagem coberta por uma densa vegetação. Um cenário exótico e selvagem, perfeito para você fazer fotos incríveis. A Ponta do Pai Vitório tem acesso apenas por trilha, e é um dos cantinhos ainda pouco explorados da região de Búzios.
Tipo: Caminhada em Trilha
Onde: Armação de Búzios
Dificuldade: Moderada
Duração: 3 a 4 horas
Grupo Mínimo: 2 pessoas
Conheça praias escondidas e com águas verdes!
O roteiro começa pela bela Praia do Pai Vitório, segue para a deserta Praia dos Negros e, então, continua fazendo a volta na Ponta. Formada por movimentações tectônicas, a “falha” – como a Ponta é chamada pelos geólogos – impressiona pelo “conjunto da obra”. Ela é coberta por uma densa vegetação e avança sobre o mar em meio as pedras, criando uma paisagem exótica e selvagem, perfeita você fazer aquelas fotos fantásticas.
A parte final da trilha é curta, porém íngreme e fechada. Ela leva ao Mirante do Pai Vitório, um dos points mais desejados para fazer selfies, revelando um visual espetacular da Ponta do Pai Vitório e da praia.
Lá embaixo, a praia de águas verdes, que recebe a visita de tartarugas constantemente, é uma ótima opção para mergulho.
Para uma experiência ainda mais interessante é possível fazer o Circuito do Mangue de Pedras + Ponta do Pai Vitório, no qual você também poderá conhecer um raro tipo de mangue que só existe em 3 locais do mundo.
A história da Ponta do Pai Vitório
Existem duas histórias interessantes sobre a origem do nome da ponta do Pai Vitório. Elas eram contadas pela líder quilombola e matriarca, conhecida como Dona Uia (1941 – 2020), neta de escravos e filha de agricultores, nascida no Quilombo da Rasa.
Ambas as histórias contadas por ela, e que se perpetuaram até hoje, são fundamentadas em um naufrágio que ocorreu nas proximidades da Praia Rasa, local que ficou conhecido pelo aporte de escravos traficados mesmo após a proibição do tráfico, em 7 de novembro de 1831.
Na primeira versão, Dona Uia relatava que “Pai Vitório” era o nome de uma nau negreira clandestina de origem portuguesa, que teria afundado próximo a ponta em uma noite de inverno. Os poucos sobreviventes conseguiram fugir para as restingas da Rasa, escondendo-se atrás da antiga fazenda Vila Verde.
A segunda versão, contada por Dona Uia, dizia que “Pai Vitório” era um jovem africano, exímio nadador, que foi o único sobrevivente do naufrágio. Com o passar do tempo, ele ficou conhecido por este nome. Tornou-se um pregador da fé cristã, sendo um padre carismático, respeitado e milagroso, que subia ao topo do morro que hoje leva o seu nome, acendendo lâmpadas à base de óleo para orientar os desembarques, evitando os encalhes e naufrágios.
Os africanos que ficaram pelas fazendas dos arredores deixaram muitos descendentes, responsáveis pelos quilombos da região. Em homenagem a eles, a Praça Quilombola foi inaugurada em 2018, no Arpoador da Rasa.
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